15 de dez. de 2009

Trilogia do Ócio


Teatro da Vida
Upload feito originalmente por anaclaudia_britto
Aqui estou de novo...
Dessa vez trago 3 reflexões em doses homeopáticas sobre o estado do ócio completo, vulgo desemprego. Você já passou por isso? Pois bem, acredito que todo mundo tem algo a dizer a respeito desse momento. Então seguem algumas palavras, nada celebres. É mais um desabafo ou confessionário. Trilogia porque resolvi economizar nos textos, pois todo mundo diz que Blog não é livro, estou aprendendo a escrever menos. Então vai a primeira reflexão que quero dividir com vcs desse tão grandioso momento existencial:
PARADA
Parar é importante! Confesso que ainda falo essa frase muito baixo pra que ninguém ouça inclusive eu! É muito difícil para uma pessoa tipo “fazer acontecer” como eu admitir isso, pois pra mim o mundo tem suas mazelas porque tem um monte de gente egoísta, com preguiça de trabalhar, ignorantes de si mesmo e dos problemas além do seu mundinho particular, pois é... Mas eu mesma me preguei a peça do desemprego, pedi demissão porque eu jurava que me empregaria no dia seguinte, mas isso não aconteceu, e cá estou eu no meu mais preciso décimo quinto dia de completo desemprego (me desliguei 30 de setembro, mas continuei prestando serviço até novembro...) escrevendo para tentar achar isso tudo muito legal e terapêutico, até porque devido a minha condição sócio econômica no momento, suspendi a terapia onde eu podia me convencer da mega relevância dessa fase super criativa da minha existência. Mas o fato é que, ironias e desesperos à parte, grandes obras primas da pintura, literatura, negócios, enfim, muitas pessoas que fizeram diferença no mundo tiverem seus momentos de parada existencial. Estou começando a me convencer disso (até porque não tenho muitas alternativas) podendo reconhecer que há muitos caminhos, muitas possibilidades de escolhas e que se permitir refletir a respeito do seu próximo passo não é pra qualquer um, no mínimo exige muita coragem e duas bolas bem firmes entre as pernas...mesmo sendo menina elas existem imaginariamente por direito, pois ser macho é uma construção social e não um determinismo biológico, vai duvidar?

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